A Crise do Euro e Reflexos no BRasil

488 palavras 2 páginas
Crise do Euro (2011)

Por Fernando Rebouças
Desde 2008, quando eclodiu a crise financeira nos EUA, a Europa começou a se sentir afetada financeiramente, quando seus bancos apresentaram perdas de investimentos, liquidez e atravessaram processo de falência e venda de seus títulos. Em termo econômicos, fazer parte da “Zona do Euro” é utilizar a moeda única da União Europeia e seguir as medidas econômicas coletivas do bloco.
Para piorar os rumores de crise, países despreparados como a Grécia iniciaram um processo de febre econômica por não terem suas contas em dia antes da eclosão da crise econômica mundial. No decorrer dos últimos anos, o governo grego havia assumido dívidas por meio de gastos excessivos que estavam fora dos acordos firmados com o bloco europeu.
Perante a crise global, o déficit do país elevou-se muito rápido e os investidores passaram a exigir altas taxas para emprestar dinheiro para a Grécia. Além da Grécia, situação similar ocorreria na Irlanda (antes uma ilha de estabilidade), Portugal, Espanha, Itália e parte da estabilidade da França.
Esse países, principalmente entre os anos de 2010 e 2011, passaram a ter de pagar juros mais altos para vender seus títulos governamentais, com seus sistemas financeiros amarrados ao endividamento massivo. Apesar de obter novos recursos através da venda de títulos, permaneceu difícil a atração de novos compradores para novas ofertas de títulos, em virtude da desconfiança dos investidores pela Zona do Euro.
No caso da Grécia, a crise da dívida desse país havia iniciado no fim do ano de 2009, tornando-se mais divulgada em 2010, ocorrendo em virtude da crise mundial (o que gerou retração de investidores em todo o mundo) e de alto endividamento da economia grega. A dívida da Grécia, na ocasião, havia registrado 120% do PIB do país.
A crise agravou-se pela ausência de transparência na divulgação dos números oficiais da dívida. Para não influenciar os demais mercados da Zona do Euro, a União Europeia

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