A crise de 1929 e o New Deal

A Crise de 1929

A crise de 1929, também conhecida como Grande Depressão, ocorreu inicialmente nos EUA de 1929 até a década de 1930, tendo como fim apenas da Segunda Guerra Mundial. Ela é definida como uma Grande Depressão, onde as taxas de desemprego aumentaram bruscamente devido a quedas drásticas na produção industrial, o que acarretou em grande retração no preço das ações e no Produto Interno Bruto.
Com o fim da 1ª Guerra Mundial, os países europeus encontravam-se incapazes de produzir bens para o próprio consumo, com isso importavam todos os tipos de alimentos e produtos industrializados dos Estados Unidos no período pós-guerra. Em favor disso, a produção americana cresceu demasiadamente e junto a economia do país.
Posteriormente, a economia europeia foi se recuperando e cada vez menos importavam dos EUA. Devido a essa retração de consumo da Europa, a indústria americana “perdeu” seu maior cliente e não tinha mais para quem vender tanto. Como os estoques cheios e sem poder de venda, determinou-se este fato como a teoria mais aceita do marco da crise. Portanto, a crise de 1929 foi uma crise de SUPERPRODUÇÃO.
Mas como as autoridades econômicas deixaram chegar a esse ponto? Acredita-se que a política de tentativa de redução das reservas monetárias teve a intenção de reduzir a inflação, o que de fato somente agravou a economia americana, uma vez que o problema da mesma não era a inflação, e sim a deflação. “A aceleração dos ganhos de produtividade provocada pela revolução taylorista levaria uma gigantesca crise de superprodução se não fosse encontrada uma contrapartida em uma revolução paralela do lado da demanda” dizia, antecipadamente dos acontecimentos, Ford e Keynes, há tempos, sem terem atenção ao alerta que faziam.
Com a quebra da Bolsa da Valores de Nova Iorque na época, bancos e financeiras também quebraram, devido a grandes somas de dinheiros emprestados a fazendeiros, que, após o início da Grande Depressão, não foram capazes de pagar suas