A Crise da Modernidade

5395 palavras 22 páginas
ISSN 1518-3394 - V.7, n. 14, fev./mar.2005
Disponível em http://www.seol.com.br/mneme

A crise da modernidade e a insegurança social

Francis Albert Cotta
Doutor em História – UFMG
Especialista em Filosofia – UFOP
Pesquisador e Professor do Centro de Pesquisa e Pós-graduação – PMMG
E-mail: francis.cotta@bol.com.br

Resumo
Trata da possibilidade de se estabelecer uma relação entre a insegurança social e a crise da modernidade. Destaca que o “vácuo civilizatório” estaria relacionado com o aumento das incivilidades.
Propõe a análise da insegurança a partir das pequenas desordens ou incivilidades.

Palavras-chave
Segurança pública, crise da modernidade, insegurança social, incivilidades.

1. Introdução
No século XXI os temas relacionados a Segurança Pública continuam a mobilizar pesquisadores, políticos, jornalistas, organizações não governamentais e gestores de instituições responsáveis pela preservação da paz social. As discussões giram em torno de uma problemática que surgiu juntamente com os modernos Estados centralizados ocidentais. Nesse sentido, se tornou clássica a perspectiva de que graças, em larga medida, à ascensão do Estado centralizador e sua tentativa de monopolizar a violência, os ocidentais se tornaram cada vez mais auto-controlados, do longo período que vai do século XIV ao século XX (ELIAS, 1993).
De acordo com as análises da maioria dos autores que se ocupam do estudo da sociedade política, os fins do Estado, qualquer que seja a ideologia que o suporte, são tradicionalmente três: “a segurança, a justiça e o bem-estar, material e espiritual (SANTOS, 1999,
p.11). Portanto, a Segurança Pública, mais que um assunto dos governos, independentemente de sua espera de atuação (federal, estadual e municipal) se constituiria uma prioridade do Estado.
Na presente reflexão adota-se um conceito operacional de Segurança, aceita-se que ela pode ser abordada nas dimensões macro e micro, e comporta condições objetivas e subjetivas.

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