A cor do preconceito

A COR DO PRECONCEITO
Cena 1
Pai: Olhando pra onde meu filho?
Filho: Não sei, pensando na vida, queria entender como as pessoas podem se julgar melhor umas que as outras, se todos nós somos iguais.
Pai: Verdade meu filho, algumas pessoas se julgam melhor pela cor, pela condição financeira e assim vai, procuram justificativas pra não serem iguais em nada, perseguem, humilham e matam, julgam e condenam sem defesa alguma. Aquele que não segue o que se pensa ou é diferente aos seus olhos e conceito de perfeição.
Filho: E quem é perfeito pai, só Deus, todos nós erramos e sempre erraremos. Muito triste saber que poderia ser tudo diferente, mas não é.
Cena 2
Mulher na rua: Roubou minha bolça, roubou pega ladrão, pega.
Pedestre: O que aconteceu? Calma minha senhora me fala.
Mulher na rua: Um pivete, um negrinho daqueles que fica na rua, sem fazer nada a espera de uma senhora assim como eu, que paga seus impostos e cumpre todas as leis, sou branca, que raiva daquela Izabel, a tal princesa, melhor seria nunca ter acabado com a escravidão, a um chicote aqui.
Pedestre: Que preconceito minha senhora, a senhora realmente viu quem lhe roubou, pode muito bem ter sido um moleque branco.
Mulher na rua: Filho de um negro, parente de um negro, negro não presta.
Pedestre: Ninguém é melhor ou pior pela sua cor, cor não define caráter.
Mulher na rua: vou ligar pra policia e vamos ver se lá cor não define bandido, prendem mais negros do que brancos no Brasil.
Cena 3
Amiga 1: Chorando amiga, que houve?
Amiga 2: Minha família não aceita meu namorado.
Amiga 1: Como assim amiga, qual o problema, o que ele fez de tão grave, pra que sua família não o aceite.
Amiga 2: Ele é negro.
Amiga 1: Nossa, sem palavras, muito triste que as pessoas julguem alguém pela cor, quando deveriam observar outros valores tão importantes na relação que você quer construir.
Amiga 2: Estou tão envergonhada dos meus familiares.
Amiga 1: Não fique assim, seus sentimentos são nobres e puros, lute