A convicção que inspira

497 palavras 2 páginas
A CONVICÇÃO QUE INSPIRA
(Resumo)

Em seu último capítulo, Gabriel Perissé discute a respeito do motivo pelo qual se escreve qualquer tipo de obra, desde uma carta para um amigo até um poema sobre amor publicado e vendido para milhões de pessoas. Para ele não se escreve a partir do vazio, mas sim a partir do que há dentro de nós, do que estamos sentindo e do que já passamos. Um escritor deve sempre se entregar a arte de escrever, com intensidade e com consciência de que esta realizando uma tarefa valiosa. Segundo Perissé, há diversos motivos e razões para se escrever, para saciar a vida, por amor à vida, ou até mesmo para se libertar, com esses motivos em prática, o escritor não cria obras com superficialidade e sem pretensão. Para se escrever bem, o autor precisa de algumas ideias fixas, para não se perder em meio as linhas, fazendo sempre o uso de sua técnica pessoal, ideais e convicções se intensificam e se fortalecem quando colocadas em prática pelo ato de escrever. A capacidade de se expressar, de deixar desabrochar o seu potencial, de afirmar os seus valores, transforma essa convicção e intensidade em inspiração. E para Gabriel, essa convicção faz eclodir beleza e inteligência naquilo que se escreve. Esses fatores colaboram para a clareza de um texto, facilitando que o autor seja compreendido e que tenha transmitido suas ideias. Tal alcance demonstra que o escritor sabe utilizar a arte das palavras, dando a ela o tempero necessário. Para o autor, criar uma convicção atribui trabalho e paixão, esforço e sentimento, estudo e reflexão, supõe que o autor se desvista da sua vaidade intelectual e de suas teimosias, para entrar em contato íntimo com as palavras. Para tal alcance, é preciso estar familiarizado com o assunto, e se sentir seguro em relação ao tema, e as palavras virão a seguir, naturalmente. Quando esse objetivo é atingido, o texto se torna cada vez mais pessoal, e cada vez mais, interpessoal, resultando em um estilo próprio e fazendo com que o

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