A contracepção e o aborto segundo o budismo
Assim, no budismo sente-se a necessidade de analisar primeiro os motivos.
No budismo, a nossa motivação pode também ser positiva. Se o bébé for grandemente deformado ou mentalmente deficiente, então, desejando que a criança evite todos os problemas futuros, não é condenável o aborto devido ao voto secundário de bodhisattva prestado por todos os budistas de se não evitar cometer uma acção destructiva quando a motivação for positiva. Contudo, a ética do problema ainda é questionável aos olhos de um budista.
Noutra situação, no caso de risco para a mãe durante a gravidez, muitos factores e circunstâncias entram em jogo para tomada de uma decisão, sendo que é definido que o Karma consequente da decisão irá julgar o individuo na próxima vida dependendo das circustancias do aborto.
Além das motivações causais, os ensinamentos budistas ditam que a nossa motivação contemporânea (O que certo individuo pensa no momento do processo de aborto) é também muito importante para justificação do acto (Karma).
Deste modo, é muito importante para um budista que no momento do aborto se tenha pensamentos afectuosos para com o bébé. Algumas tradições budistas realizam cerimónias para o feto. Supostamente, a realização destas cerimónias é extremamente útil para com a "alma" da mãe. Dá-se um nome ao feto e reza-se pelas suas vidas futuras.
A questão do aborto está relacionada com a questão da contracepção. Aqui, a pergunta importante é: “quando é que a vida começa?” Sob o ponto de vista budista, a consciência do ser, antes de renascer, entra pela boca do futuro pai, entra no esperma e