A CONSTRU O DE GOI NIA Professor Bra Lio

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A CONSTRUÇÃO DE GOIÂNIA: A UTOPIA DO PROGRESSO NA MARCHA PARA O OESTE
1-Cidades e utopias
A história da construção das cidades como centros políticos, guardiãs das memórias e utopias das sociedades, é antiga entre nós. A polis grega refletia a preocupação com o homem e com seu ideal de democracia antiga.
Renascimento, o anseio de uma cidade ideal, que orientasse os caminhos das sociedades, ganha plenitude com A utopia, de Thomas Morus.De acordo com Luís Carlos Lopes, Não se tratava mais de esperar o reino da felicidade eterna depois da morte e sim de trazer o céu para a luz da vida na terra.
Desde a Grécia, a cidade foi entendida como abrigo da utopia de uma sociedade. Os modernistas, porém, introduziram a noção de utopia racional. Para os modernistas, a utopia não é só um lugar que não tem lugar, como queriam os gregos. É um lugar como alternativa possível. A utopia modernista era tanto crítica quanto racional, porque apresentava um modo de chegar a um futuro desejado.
De construção de utopias e edificações de cidades, Goiânia surgiu em decorrência de um longo processo histórico, integrador de memória e utopia, de um povo e de um lugar. Sabe construção de Goiânia muito já se falou, mas nem tudo foi dito. Filha dos anos 30, dos séculos XVIII e XIX, a proposta de mudança da capital do Estado de Goiás foi retomada por Pedro Ludovico, no início da década, como esperança de progresso e estratégia de sobrevivência política, a idéia da mudança da capital esteve presente desde os descaminhos do ouro. Conde dos Arcos a deficiência climática e as difíceis comunicações com Vila Boa, sugerindo a mudança da capital para Meia Ponte (atual Pirenópolis). Mas a elevada soma a ser gasta com a execução de tal projeto desestimulou o governo português.
Em 1830, Miguel Lino de Morais- segundo governador de Goiás no Império (1827-1831)- se expressar, propondo mudança para Água Quente.
Couto Magalhães ao afirmar que: Quantos às condições comerciais os meios de transportes são

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