A consciência
3.1 OS LIMITES DO CONHECIMENTO EM PASCAL. 13
4. CONCLUSÃO 16
1 . INTRODUÇÃO Propomos, no presente trabalho, um resumo dos conceitos da consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito, a consciência psicológica e o sujeito do conhecimento, aparentemente cristalinos para cada um de nós. Sendo ela o sentimento de nossa própria identidade: é o eu, um fluxo temporal de estados corporais e mentais, que retém o passado na memória, percebe o presente pela atenção e espera o futuro pela imaginação e pelo pensamento. O eu é o centro ou a unidade de todos esses estados psíquicos.
Eu, pessoa, cidadão e sujeito constituem a consciência como subjetividade ativa, sede da razão e do pensamento, capaz de identidade consigo mesma, virtude, direitos e verdade.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A CONSCIÊNCIA: O EU, A PESSOA, O CIDADÃO E O SUJEITO A teoria do conhecimento no seu todo se realiza como reflexão do entendimento e baseia-se num pressuposto fundamental: o de que somos seres racionais conscientes. O que se entende por consciência? A capacidade humana para conhecer, para saber que conhece e para saber o que sabe que conhece. A consciência é um conhecimento (das coisas e de si) e um conhecimento desse conhecimento (reflexão).
Do ponto de vista psicológico, a consciência é o sentimento de nossa própria identidade: é o eu, um fluxo temporal de estados corporais e mentais, que retém o passado na memória, percebe o presente pela atenção e espera o futuro pela imaginação e pelo pensamento.
Do ponto de vista ético e moral, a consciência é a espontaneidade livre e racional, para escolher, deliberar e agir conforme à liberdade, aos direitos alheios e ao dever. É a pessoa, dotada de vontade livre e de responsabilidade. Do ponto de vista político, a consciência é o cidadão, isto é, tanto o indivíduo situado no tecido das relações sociais, como portador de direitos e deveres, relacionando-se com