A consciência mítica

1. Dois relatos míticos A Filosofia é grega, nascida nas colônias gregas no século VI a.C.
O mito era uma forma de pensamento que existia antes da Filosofia, porém ela ainda existe no nosso meio. Dois mitos: Origem da noite – povos indígenas, maué, nativos dos rios Tapajós e Madeira. Origem dos males – gregos dos tempos homéricos. Mito não é lenda, fábula ou crendice. “Na linguagem comum costuma-se identificar o mito à mentira”. O mito é mais expressivo e rico e não desligado da vida.

2. O que é mito? Mito – processo de compreensão da realidade. O mito é uma verdade, resultado de uma intuição compreensiva da realidade. O mistério é outro componente importante do mito. Os mitos, muitas vezes, estão envoltos no sagrado, no divino, sendo de natureza sobrenatural.

3. Os rituais Mircea Eliade – uma das características do mito é fixar os modelos exemplares de todos os ritos e de todas as atividades humanas significativas. Os gestos dos deuses são imitados nos rituais. O rito é a atualização do evento mítico. Exemplos de rituais Ritos de passagem – nascimento, da infância para idade adulta, do casamento, da morte Ritos próprios de uma crença – cultos, cerimônias, oferendas, preces, templos, festas, objetos religiosos. Transgressão do Tabu Tabu – proibição, interdito. Assume caráter sagrado. O mais antigo é o do incesto. Rituais de purificação Expiação – sacrifício de algum animal ou homem/mulher

4. Teorias sobre o mito Inúmeras teorias de antropólogos, filósofos, psicanalistas, historiadores. As funções do mito Explicam o mito pela função que desempenham no cotidiano da tribo, garantindo a sobrevivência e a tradição do grupo. Exemplos: a origem da agricultura, a fertilidade das mulheres, o caráter mágico das danças e desenhos. O caráter inconsciente do mito Acentuam o caráter existencial e inconsciente do mito, como revelador do sonho, da fantasia, dos desejos mais profundos