A complexidade da gestão do serviço de enfermagem

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA

ARTUR JORGE DA C. T. DA VEIGA

Tema: A Complexidade da Gestão do Serviço de Enfermagem

Trabalho realizado no contexto da Unidade Curricular Gestão para a Prática Especializada
Curso de Mestrado Em Enfermagem Médico-Cirúrgica

Coimbra, Maio de 2012
SUMÁRIO 2
Introdução 3
Gestão das práticas de saúde: O ser cuidado e o trabalhador que conhece ou tem capacidade de conhecer, constituinte de equipes potencializadas 3
Conclusão 5
Referências Bilbliográficas 6

Introdução
O contexto atual da saúde passa por imensas mudanças e exige dos profissionais das organizações e dos serviços de saúde respostas diferenciadas que atendam às particularidades e necessidades em cada âmbito, principalmente no que diz respeito a eficiência, efetividade e eficácia da atenção prestada.
Diante disso, a gestão de serviço de saúde, associa-se não só às dimensões sociais, políticas e económicas que compõem o macro espaço político do trabalho, mas essencialmente às interações e intersubjetividades constituintes do micro espaço politico – O cotidiano do trabalho em saúde.
A organização – Um sistema complexo, aberto e dinâmico.
A gestão das práticas de saúde exige a discussão a respeito da diversidade humana como ser racional, louco, produtor, técnico, construtor, ansioso, estático, instável, erótico, destruidor, consciente, inconsciente, mágico, religioso, neurótico. Também exige o diálogo entre parceiros ou atores sociais, reconhecendo igualdades e diferenças biológicas, sociais, política e culturais. Esses aspetos estão interrelacionados na complexidade do ser humano e nas relações de cuidado.
O pensamento multidimensional contempla todas as dimensões do viver humano e social, considerando que “ […] se somos seres simultaneamente físicos, biológicos, sociais e culturais, psíquico e espirituais, é evidente que a complexidade reside no fato de se tentar