A classe culta brasileira

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A classe culta brasileira, isto é, os intelectuais, era composta pela classe intermediária que buscava através da instrução uma tentativa de enobrecimento, já que não podiam pertencer a classe dominante.
A classe culta não estava interessada na busca do conhecimento, essa atividade era cultiva somente como motivo de ostentação.. Uma dos traços desta classe culta é o de não surgir dos trabalhos manuais.
Com o desenvolvimento das cidades, a instrução passou a ser exigência e uma forma de distinguir as classes sociais. Tendo em vista esse desenvolvimento, a cultura passa a ser mais requisitada, tanto pelos que a estudam como os que a ministram.
Dentre elas a música vai tomando maior espaço, principalmente com o uso de instrumentos musicais, buscando professores específicos para lecionar as diversas áreas da cultura. Sendo observado o piano como principal instrumento para o público feminino da classe superior.
O acontecimento da vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. Entre outros aspectos esboçou-se aí uma vida cultural. O acesso aos livros e uma relativa circulação de idéias foram marcas do período.
D. João transformou o Rio de Janeiro na capital do Império luso e quis dar à cidade um ar europeu, digno de sede de uma monarquia, transformando a cidade humilde do Rio em um reduto próprio para a corte. A classe culta brasileira refletia mais a Europa e o passado do que o próprio Brasil: estávamos muito mais inseridos na verdadeira cultura ocidental e até na antiga – latina e grega – do que em nossa própria cultura.
Nessa chegada da corte lusa, o movimento barroco (Séc. XVII, considerado por vários críticos como o estilo nacional por excelência) já fazia parte do cenário brasileiro, porém esses talentosos artistas humildes eram vistos somente como simples artesãos. E é durante esse governo joanino que dois aspectos ganham destaque nessa

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