A cidade da antiguidade clássica

1a QUESTÂO:
a) Como se dava a implantação do monumento na cidade grega? Que importância ele tinha na composição da morfologia urbana?
Assim como os edifícios comerciais, na Grécia, as construções habitacionais são muito modestas, em evidencia com os contrastantes edifícios públicos, que ligados à religião e a democracia ganhavam um posicionamento de destaque na cidade. Os Monumentos eram colocados em composição orgânica, assimétrica, mas inter-relacionadas por distancias e vazios, e em situação dominante no espaço publico, situavam-se no centro, o espaço principal da cidade, formado também pela ágora, com edifícios de funções administrativas e jurídicas.
Dessa forma, os monumentos eram peças fundamentais da estrutura urbana, eram construídos nos pontos mais altos da cidade, onde se havia uma ocupação menos densa nas proximidades, eram projetados para serem vistos e com uma forte valorização visual dos edifícios por meio da leitura de escorço, perspectiva obliqua e seu posicionamento em cota superior ao do observador.
2a QUESTÂO:
Segundo José Garcia Lamas, ”nos gregos, a procura de integração entre arquitectura e a natureza comanda o acto de construir. O sentido do grandioso e do monumental na arquitectura é romano” (2004, p.145). Baseado na assertiva acima descreva as principais diferenças entre a cidade romana e a grega, considerando:
a) A relação com a natureza;
Com uma forte relação com o universo, principalmente com os deuses e a natureza, não existia nas construções gregas, quase nenhuma alteração da paisagem, como exemplo pode-se tomar o tecido habitacional grego, constituído pela quadricula, um meio de organização fundiária do solo para construir habitações, essa quadricula sobrepõem indiferentemente a topografia, obrigando a construção de terraços e plataformas, para encaixe dos edifícios, como é o exemplo da cidade de Mileto.
Em Roma o poder imperial faz-se representar através de grandes obras, monumentos e infraestruturas, o que incluem