A cidade antiga - Antigas Crenças

Antigas Crenças
“A Cidade Antiga”
Fustel de Coulanges

Numa Denis Fustel de Coulanges
(1830-1889)
Nasceu na França, dia 18 de março de 1830. Como historiador francês, desenvolveu um minucioso estudo da língua e instituições greco-romanas. Direcionou-se a partir dos textos originais, sem viés político ou religioso
Em Estrasburgo, publicou sua excelente obra: A cidade antiga (1864), no qual mostrou força ao papel desempenhado pela religião na política social e evolução da Grécia e Roma.
Sua concepção da história, sob a influência do positivismo, é totalmente oposta aos historiadores da era romântica. A essência da história é a de expor os fatos, analisá-los e relacioná-los. Para atingir este objetivo, é necessário formular os princípios do método científico. Para Fustel, estes princípios são: a fidelidade aos dados específicos, revisão completa e detalhada do documento, objetividade e imparcialidade. O estilo deve ser sóbrio e sem efeito. Além de seu valor como historiador, é notável clareza de estilo.
O trabalho agora é largamente utilizado nos cursos jurídicos até hoje, e embora destoe de alguns métodos arqueológicos ditos "modernos", tem seu valor inegável
A obra cuida da necessidade de estudar as mais velhas crenças dos antigos para conhecer as suas instituições.
O Livro Primeiro, intitulado “Crenças Antigas”, leque introdutório, expõe o estudo da crença sobre a alma e sobre a morte, o culto dos mortos, o fogo sagrado e a religião doméstica.
A obra é um tratado sobre a civilização greco-romana. Abordando predominantemente a análise dos costumes nessas sociedades.
Coulanges entende que a relevância da religião e suas crenças fortaleceram a estrutura social e, o enfraquecimento destas convicções contribuiu para a decadência inevitável destas sociedades.
CRENÇAS SOBRE A ALMA E SOBRE A MORTE
Desde a antiguidade, instituiu-se entre gregos e romanos a crença em uma segunda existência após a morte. Tais povos acreditavam que, com o fim da vida