A CAIXA E OBRINQUEDO

A CAIXA E O BRINQUEDO

Introdução

Quando nos lembramos de nosso passado escolar e de todas as aventuras e experiências que passamos, sempre nos vêem a lembrança coisas boas ou ruins. Momentos de alegria ou frustração, situações constrangedoras, aterrorizantes até! Mas também podemos relembrar com carinho de alguma professora bondosa, algum colega camarada, uma peça de teatro, uma experiência em Ciências, algum artesanato, um jogo em equipe.
Todos temos algo a recordar e se alegrar ou tentar esquecer um grande fracasso.
No texto “Fomos Maus Alunos” Paulo Freire e Gilberto Dimenstein dividem com seus leitores as experiências escolares que ainda hoje são comuns a muitos alunos, considerados como “maus”. Experiências que refazem o caminho de suas trajetórias, na busca da compreensão do que os fez perderem o interesse pela escola e não pelo aprendizado, uma vez que os programas escolares pouco se relacionavam com a experiência que os alunos tinham com o mundo e sua realidade religiosa, cultural e social.
Para entendermos o porque da mudança do ensino que recebemos para o ensino que queremos e vamos atuar é preciso que façamos um retrospecto histórico político do nosso país, pois o processo educativo não se despreende de outras instâncias sociais.
Assim sendo, em um regime ditatorial não existe interesse daqueles que detêm o poder em despertar a reflexão ou questionamento sobre a mensagem que está sendo passada.
Quanto menos acesso a informação e menor poder de argumentação tiver a população, melhor será para que tudo permaneça como está.
Com as transformações políticas para um regime democrático, com as novas tecnologias, os meios de comunicações e principalmente a internet e a globalização social, esse processo de ensino anseia também por mudanças urgentes.
É preciso uma nova maneira de ensinar, que permita pensar sobre a mensagem que está sendo comunicada, para posteriormente emitir posicionamentos