A Cabanagem

Nascida em Belém do Pará, a revolução cabana avançou pelos rios amazônicos e pelos rios do Atlântico, atingindo os quatro cantos de uma ampla região. Chegou até as fronteiras do Brasil central e ainda se aproximou do litoral norte e nordeste. Gerou um distúrbio internacional na América caribenha, intensificando um importante tráfico de ideias e de pessoas, que teve início entre 1835 e 1840, e que duraram cinco anos, e o nome pelo qual ficou conhecido foi a Cabanagem (que indicava a origem social de seus integrantes, os cabanos, moradores de casas de palha) ou “relva ressequida”. Seus lideres e participantes foram Francisco Vinagre, Eduardo Angelim, João Batista Campos, Felix Clemente Malcher e Os Cabanos, que eram compostos em sua maioria por tapuios (indígenas que moravam nas vilas), mestiços com sangue indígena, mulatos, negros e brancos, a partir desta analise é possível perceber que a maioria dos revolucionários eram indígenas de sangue puro. Mais os principais líderes Indígenas foram Manoel Marques (da nação Mawé, que liderou o ataque a Luzéa) e o cacique Crispim Leão (Cacique Mawé da missão de Vila Nova da Rainha), morto em Andirá (AM) em 1836.
Os conflitos foram gerados pelo direito de reconhecimento e de não serem mais obrigados a trabalhar como escravos, e o entusiasmo com as ideias libertárias, fez com que criasse a participação no movimento imprimindo-lhe um conteúdo mais amplo e mais radical. Como o motim político conhecido como a “rebelião do navio palhaço”, que se desenvolveu entre as omissões iniciais da Amazônia e seu pulso firme na repressão do movimento de 1835, iniciando um movimento de contestação, e em 1834 as manifestações de rua se multiplicou e o governo ágil repreendendo a liderança (que eram os lideres Batista Compôs, Angelim Crispim e os outros líderes).
O movimento terminou de um jeito, que criou um trauma local e um vazio de explicações, e que teve consequências sérias. Em 1826 os cabanos somavam aproximadamnete 50 mil