A Banalidade do Mal

1262 palavras 6 páginas
A Teoria da Banalidade do Mal é tida como um desafio ameaçador a toda e qualquer sociedade ou cultura. Nessa perspectiva Arendt 1999 convida coerentemente o leitor a pensar refletidamente sobre filosofia de forma que sejam formulados questionamentos que ultrapassem as fronteiras do tempo a exemplo da habilidade de um Estado em coibir a prática de ações violentas apresentando por conta da sua soberania alvos graficamente organizados

A Banalidade do Mal

A teorista política Hannah Arendt (1906-1975) cunhou a notável expressão “a banalidade do mal” para descrever o infame nazista Adolf Eichmann (1906-1962), que havia sido responsável pela logística da deportação em massa dos judeus da Europa oriental para campos de concentração na Segunda Guerra Mundial.

Arendt ficou abismada com a vacuidade ideológica de Eichmann e levantou a questão de que o mal não precisa ser algo radicalmente diferente do normal. Ele pode ser simplesmente banal, decorrendo da tendência das pessoas a seguir ordens e a se alinhar com a opinião da maioria sem pensar criticamente sobre os resultados da sua ação ou inação.
Murray é um personagem muito controverso no cenário intelectual americano. Em 1994, junto com Richard Herrnstein ele publicou The Bell Curve: Intelligence and Class Structure in American Life (A curva normal: inteligência e estrutura de classes na vida americana), um livro doutrinário, com forte conteúdo de darwinismo social, que causou grande polêmica nos Estados Unidos.

Segundo o evolucionista americano Stephen Jay Gould (1941-2002), o livro não passa de um manifesto do pensamento ultraconservador, maltratando a ciência e distorcendo dados para promover uma agenda de redução de programas sociais do governo na área educacional.
Hannah foi criticada, mas o que vinha escancarado no projeto era o assombro do ato criminoso desmedido e a personagem burocrática que parecia não ter opinião própria e se esquivava de dar conta do

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