A AUSÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES COORDENADORES PEDAGÓGICOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS PAULISTAS

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A AUSÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES COORDENADORES PEDAGÓGICOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS PAULISTAS

RESUMO: o presente artigo tem o propósito de expor que os Professores Coordenadores Pedagógicos (doravante PCPs) não precisam de formação pedagógica e isso prejudica a formação continuada de seus professores e consequentemente afeta nocivamente o ensino/aprendizagem dos alunos. Este trabalho salienta que os PCPs foram transformados em meros fiscalizadores dos projetos da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Apresenta também que os coordenadores foram afastados, através de resoluções, de sua função primordial que é a pedagógica.
PALAVRAS-CHAVE: Coordenador Pedagógico. Falta de formação. Fiscalizador. Formação continuada.

Introdução
A temática abordada neste artigo é de que os PCPs não precisam ter formação específica para assumir a função e isso prejudica o ensino/aprendizagem dos alunos. O governo do estado, através da pasta de educação, não proporciona cursos de formação para este profissional e transformou os coordenadores em fiscalizadores dos projetos da SEE/SP. O assunto aborda também que sem formação os PCPs não conseguem oportunizar a formação continuada de seus professores e a reflexão da prática em sala de aula.
Várias resoluções analisadas neste artigo apontam o afastamento dos coordenadores de sua função primeira: a pedagógica.
O escopo desta matéria é apresentar que a ausência de formação dos PCPs é nociva para a educação pública do estado e do país, pois com a transformação dos professores coordenadores em meros fiscais dos projetos da SEE/SP e gestores dos índices e resultados das avaliações externas, entre outras burocracias do cotidiano escolar, eles não tem tempo para formação própria e consequentemente fracassará na formação de seus professores e estes últimos malograrão na formação dos seus

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