A arte da guerra

1832 palavras 8 páginas
O verso inicial do clássico de Sun Tzu constitui uma chave para toda a sua filosofia. "A guerra é uma questão vital para o Estado. Torna-se de suma importância estudá-la com muito cuidado em todos os seus detalhes." Aqui, ele reconhece, sendo o primeiro a fazê-lo, que a luta armada não é uma aberração transitória, mas sim um ato consciente e periódico, suscetível de análise racional.
Sun Tzu acreditava que a força moral e as faculdades intelectuais do homem eram decisivas na guerra e ainda que, se estas fossem corretamente aplicadas, a guerra seria levada a cabo com sucesso, nunca devendo ser efetuada impensada ou desabridamente, mas sempre precedida de medidas que a tornassem fácil de vencer.
Ó grande vencedor frustrava os planos do seu inimigo e rompia as suas alianças. Abria clivagens entre o soberano e os seus ministros, entre comandantes e comandados, entre superiores e inferiores. Os seus espiões e agentes estariam ativos em todo o lado, recolhendo informes, semeando a discórdia e alimentando a subversão. O inimigo devia ser isolado e desmoralizado, a sua força de resistência quebrada. Só assim, e sem qualquer batalha, os seus exércitos seriam vencidos, as suas cidades tomadas e o seu Estado derrubado. Apenas e somente quando o adversário não pudesse ser dominado por aqueles meios se recorreria à força armada, a ser utilizada com a vitória como objetivo único:
a) No menor espaço de tempo possível;
b) Com o mínimo de perda decidas e esforços possíveis;
c) Com o mínimo possível de baixas causadas ao inimigo.
A unidade nacional era para Sun Tzu uma condição essencial para a guerra. Isso só podia ser conseguido graças a um governo devotado ao bem-estar do povo, e não à sua opressão. Sun Hsing-yen estava correto quando observava que as teorias de Sun Tzu se apoiavam na "benevolência e retidão".
Ligando a guerra ao seu mais próximo contexto político, às alianças ou a sua inexistência, à unidade e estabilidade internas e ao moral dos exércitos próprios, em

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