A arte como ferramenta de mobilização política

A arte como ferramenta de mobilização política

Conceito de arte

A arte sempre foi conhecida como a atividade humana ligada a manifestações estéticas, feita por artistas a partir de percepções, emoções e ideias. A arte tem o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente.

A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, o homem cria uma linguagem ao se esforçar por dar expressão ao mundo material ou imaterial que o inspira. Na história da filosofia tentou-se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como a imitação da realidade, ou representação da natureza, onde se inclui a natureza humana. Aristóteles defende que os objetos de imitação devem ser ou ideais, ou figuras perfeitas que surgem imperfeitas na natureza, ou universais.

“O fim da arte e da educação é substituir a natureza e completar aquilo que ela apenas começou” (ARISTÓTELES, pag)

No entanto, a arte pode não imitar a realidade, mas unicamente simulá-la, ultrapassando a visão simplificada que temos das coisas e tornando visível através da imaginação a sua complexa estrutura. O artista não representa as coisas que vê, mas o modo como vê e também como imagina as coisas. A arte, aparentemente mais “realista”, está condicionada na sua criação pela experiência do artista, pelos seus sentimentos, pela forma como avalia as relações sociais do seu meio, pelos ideais que, porventura, queira transmitir.

À luz do Romantismo, do Marxismo, surgem também outras e novas interpretações de "arte". A dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. E isso sucede porque ao se instaurar e estabilizar um novo "estilo", este rompe os sistemas e códigos estabelecidos.

Arte é um termo que vem do