A aliança entre psicoterapia e psicofarmacoterapia sob a ótica da psicoterapia cognitivo-comportamental

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MORTE, Sandra viana dos reis da boa. A aliança entre psicoterapia e psicofarmacoterapia sob a ótica da psicoterapia cognitivo-comportamental. A psicoterapia é um processo de compreensão, análise e intervenção que é realizado através da aplicação e controle de métodos e técnicas psicológicas reconhecidas pela ciência. Na atualidade a prática psicoterapêutica exercida por psicólogos é bem reconhecida ao lado de diversas outras ciências e profissões. De acordo com Weyten (2002) existem mais de 400 linhas psicoterapêuticas, onde é possível destacar a Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, uma prática desenvolvida a partir de princípios da aprendizagem e pressupostos cognitivos, sendo seu objeto de estudo o comportamento humano e seus fatores determinantes os ambientais e processos cognitivos individuais. É favorável a interação entre Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Psicofármacos, pois essa modalidade de psicoterapia utiliza diagnósticos para melhorar e estruturar o tratamento, apoiando também o uso de psicofármacos na sintomatologia de alguns transtornos, além de ambas serem ligadas com as neurociências. Pesquisas apontaram que no caso, por exemplo, de Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Transtorno Bipolar do Humor, existe a necessidade do tratamento medicamentoso associado ao psicoterápico. Os dois modos de tratamento contribuem muito um com o outro, enquanto os psicofármacos “ajustam” algumas faculdades mentais como a concentração, memória, senso percepção o que possibilita um melhor aproveitamento do paciente na psicoterapia, a psicoterapia cognitivo-comportamental trabalha no intuito de combater comportamentos mal-adaptativos, pensamentos distorcidos e desmistificando o uso de medicamentos. Houve um tempo em que a eficácia do tratamento medicamentoso em conjunto da psicoterapia foi questionado, existiam profissionais que defendiam o uso exclusivo de psicofármacos enfatizando somente o modelo biológico e outros que valorizavam a utilização somente dos

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