A ALEGORIA DA CAVERNA DE PLATÃO

“A ALEGORIA DA CAVERNA DE PLATÃO”
Aluno: Olindo de Miranda Sousa Neto
Curso: Bacharelado em Administração Pública
A concepção de filosofia segundo Sócrates se baseia na busca da sabedoria, é o modo de viver, e não só do saber, procura entender e compreender o mundo, as coisas, os fatos, trilhando o caminho da sabedoria entre os homens negando a construção do conhecimento de forma solitária e contemplativa. A sua obra “O Banquete” é considerado um dos mais extraordinários textos da história do pensamento Ocidental. Nele se discute o que é o amor, e ao discutir o que é o amor que se discute o que é filosofia. Então filosofo é quem eroticamente, amorosamente, entender as coisas, o mundo, é quem procura entender o seu próprio eu, na relação com os outros no mundo, onde os seres humanos se encontram.
A concepção de Platão filosofia é o encontro da sabedoria, tornando-se a filosofia uma verdade encontrada e conhecida, e ai ela se torna em doutrina. Em sua obra “A República” Platão está preocupado em dar uma solução concreta e definitiva para os problemas vividos por Atenas , então dominada por tirania e pela injustiça sendo a única solução segura e definitiva é alcançar uma verdade universal, neutra, independente de qualquer interesse de parte. Uma vez encontrada tal verdade, que deve ser objetiva e única coloca-la em pratica.
A Alegoria da Caverna, livro VII de A República é o texto mais conhecido e literalmente mais brilhante da obra de Platão. O texto retrata a nossa realidade a um ambiente escuro, uma caverna subterrânea, com uma entrada ampla, aberta à luz em toda sua extensão. Lá dentro homens aprisionados desde a infância, amarrados pelas pernas e pelo pescoço de tal modo que permanecem imóveis e podendo olhar somente para frente. Atrás deles uma fogueira e entre o fogo e os prisioneiros eleva-se um caminho onde foi construído um muro. Homens passavam ao longo deste muro cuja altura a ultrapassava a do muro carregando objetos: estátuas e figuras de animais