A agroecologia na promoção da saúde.

Planaltina, 10 de julho de 2012.

Tema:
A Agroecologia na Promoção da Saúde.

Programa de Pós-graduação (Mestrado Acadêmico) em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural.
Disciplina: Agroecologia - Processos e Bases Científicas
Professores: Antônio de Almeida Nobre Junior Flávio Murilo Pereira da Costa
Faculdade UnB Planaltina/Universidade de Brasília Aluno: Leandro de Oliveira Evangelista - Matrícula 12/0056097 E-mail: [e-mail] Índice Introdução 3 Promoção da Saúde 4 Iniciativas de Promoção da Saúde e Agroecologia 6 Iniciativas Biomédicas 6 Iniciativas Comportamentais, Educacionais, de Empowerment Coletivo, e para a Transformação Social e Agroecologia 9 Considerações Finais 10 Referências Bibliográficas 12

Introdução

Ainda hoje as doenças não se encontram conceituadas teoricamente em local algum, mas algumas representações hegemônicas, ainda bastante aceitas, têm sintetizado sua concepção como sendo “coisas, de existência fixa e imutável, de lugar para lugar e de pessoa para pessoa; em que as doenças se expressam por um conjunto de sinais e sintomas, que são manifestações de lesões, que devem ser buscadas por sua vez no âmago do organismo e corrigidas por algum tipo de intervenção concreta” (CAMARGO JUNIOR, 2006). Um biologicismo materialista, que procura causas micromateriais como únicas no corpo para explicar o adoecimento, sendo intervir sobre elas o único meio de se reestabelecer a saúde.
No entanto são evidentes os problemas dessa concepção, onde o biológico é o que conta, onde o poder sobre o paciente é quase total, onde o diálogo quase inexiste, onde a vida real do doente no “seu mundo existencial e psicossocial” está entre parênteses e pouco importa, onde o esquartejamento dos doentes está institucionalizado pelas especialidades médicas. Que produz, muitas vezes, um médico arrogante, indelicado, seco, autoritário, biologicista, controlador e intervencionista.
Tornasse cada vez mais