A Agonia da Democracia

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A Agonia da Democracia.

Diz o necessário rigor histórico que o exercício da política em sua "dimensão autêntica", continua sendo a "grande utopia" e integra o universo da "razão sensível", caracterizada pela solidariedade e partilha a ser pontificada entre indivíduos e povos. Nessa mesma latitude estão a democracia e a emancipação humana, esta mais ampla e a exigir o fruir da existência em toda sua pulsão( material,espiritual,estética,etc).
Da ágora ateniense à época hodierna, uma visão material do mundo tem mantido sua "deletéria hegemonia", deprimindo severamente os "significados agregadores" do viver e do ser.
Nesse contexto, não é mera ilação afirmar-se que a democracia nunca foi aceita de forma efetiva e como "valor universal", sendo a "acumulação da riqueza" o elemento preponderante da vida social e sua dinâmica.
Esse é o estandarte (acumulação da riqueza) e dogma vigente em toda a história da humanidade, responsável também pela incompletude e não realização do indivíduo. Já na escala social esse "endeusamento da riqueza", responde pelo horror suportado pela raça humana, cujos maiores emblemas são as guerras, a exploração do trabalho, a miséria, exaustão do planeta,etc.
Inauguradas pela Revolução Francesa, as sociedade modernas conseguiram inocular-se de "alguns mecanismos democráticos", oscilando os mesmos em número e intensidade a depender de cada povo e sua trajetória histórica.
Contudo essas estruturas democráticas, conseguiram construir apenas uma ordem política frágil (Democracia Liberal Burguesa) ante as exigências do capital, que sempre delimitou o "campo restrito" onde as mesmas podiam vicejar.
Quando a riqueza é ameaçada por crises estruturais profundas ou pelo avanço das classes trabalhadoras, não há qualquer pudor em suprimir os direitos democráticos previstos na ordem política. Não sendo suficiente o aniquilamento de direitos e liberdades, o capital opta pela solução final do extermínio humano para manter a economia da classe dominante,

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