Zé carioca
No fim da década de 30, crescia o número de nazistas. Getúlio Vargas, simpatizantes do então chanceler alemão Adolf Hitler, causou preocupação no governo dos Estados Unidos, que via o nordeste brasileiro como área estratégica e então cobrou do Brasil um posicionamento em relação à guerra. Getúlio Vargas cedeu à pressão norte-americana e firmou com o presidente americano diversos acordos bilaterais nas áreas militar, tecnológica e cultural e, em troca, cedeu território em Natal – RN para a construção da maior base militar americana fora do território americano, localizada em natal, mas sem cortar relações com o Eixo, “Brasil que tinha acordos comerciais com o Eixo”, até que em 28 de agosto de 1942 após ataques de submarinos de alemães a navios mercantes brasileiros o Brasil finalmente declara guerra à Alemanha e Itália.
O rádio era um importante veículo de comunicação, tendo papel importante na estabilidade do governo e na conciliação entre as classes sociais brasileiras, os programas de calouros que fazia muito sucesso, as divas como Ângela Maria além de outras musas e divas que faziam muito sucesso na década de 40, ou seja o radio era muito importante e influente nessa época. Por esse motivo, Getúlio Vargas abre uma emissora própria, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, na qual “tinha que ser um instrumento do regime”, e determinou que a mesma “deveria atuar como um mecanismo de controle social, destinado a manter as experiências sociais dentro dos limites compatíveis com o sistema como um todo”. A Rádio Nacional tornou-se um meio de propagação das ideias de Vargas. O radio não era só usado como ferramenta politica de Vargas, o radio também era usado pelos EUA na veiculação de programas de divulgação da cultura norte-americana e se contrapor a propaganda de guerra do Eixo.
A presença de militares norte-americanos em território nacional e a enxurrada de filmes que mostravam a cultura dos EUA