Zonas costeiras

Introdução A ocupação antrópica baseia-se na ocupação, por parte do Homem, de grandes zonas do globo, de modo a tirar partido para a atividade humana. A ocupação antrópica leva a uma alteração paisagística. (ver fig.1)

Uma má ocupaçao do território resulta em impactos negativos, tanto para o meio ambiente, como para o próprio Homem. Assim, surge o ordenamento do território. O ordenamento do território consiste na organização do espaço biofísico, na medida em que sejam preservados os recursos da área a ocupar.
As zonas de risco e o respetivo risco geomorfológico, resultantes da ocupação antrópica são: - zonas costeiras – erosão costeira, pressão urbanística, … - zonas de vertente – erosão das vertentes, movimentos em massa, … -bacias hidrográficas – erosão fluvial, cheias, exploração de inertes, …

Zonas Costeiras As zonas costeiras são a faixa que separa a parte continental da terra, da sua parte marítima. Grande parte da população concentra-se no litoral, pelo facto de estas zonas oferecerem uma melhor qualidade de vida no que toca ao desporto, turismo e lazer. A ação mecânica das ondas é um importante factor modelador. Pode manifestar-se na erosão: fenómeno resultante do impacto que as ondas do mar têm sobre a costa (abrasão marinha), que é maioritariamente notória nas arribas; e na deposição: acumulação dos materiais não consolidados transportados pela corrente (originando as praias);
As arribas são constituidas por rocha consolidada, com pouca vegetação e inclinação acentuada. São consideradas vivas quando afetadas por abrasão marinha (erosão provocada pelas águas do mar) e mortas ou fosséis quando não existe abrasão marinha. Para além das arribas também as plataformas de abrasão (situadas na base das arribas, são superfícies aplanadas próximas do nível do mar), as grutas, os arcos litrorais e os leixões (penedos altos e isolados da costa maritima) são resultados da abrasão marinha (ver fig.2, 3, 4, e 5).

As praias são zonas