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O filme “Um estranho no ninho” retrata a história de McMurphy, um homem que, após ter sido preso, foi encaminhado para um hospital psiquiátrico no intuito de que sua saúde mental fosse avaliada. Paralelamente, a história de McMurphy explora uma visão recortada, porém realista da rotina de um hospital psiquiátrico e a vida dos seus pacientes. Marcados por uma organização rígida da instituição, fica evidente como o atendimento destes pacientes é feito através de medidas autoritárias e contraditórias ao que se propõe um local de cuidado com a saúde. A violência sofrida por eles se dá através de diversas formas, desde as inúmeras regras de convívio definidas pela instituição até mesmo a agressão física por parte daqueles que deveriam lhes fornecer o cuidado que necessitam.
Desde o princípio os hospitais psiquiátricos utilizavam-se de métodos extremos de controle com o objetivo de disciplinar seus pacientes. Logo no início do filme, é possível observar os pacientes receberem quantidades significativas de medicamentos sem nenhuma orientação ou explicação médica sobre o motivo de tal prescrição, correndo o risco inclusive de serem violentados caso se neguem à recebe-los. O uso de medicamentos foi e ainda é uma das medidas disciplinares adotas por muitos hospitais psiquiátricos uma vez que permite o controle massivo dos pacientes, mantendo-os sob efeito dos fortes medicamentos.
Mendonça (2005) em seu estudo sobre a história da saúde mental mostra como os loucos foram institucionalizados por anos a fio, pois acreditava-se que somente através de medidas rígidas e atividades de trabalho estes pacientes poderiam ser reeducados e terem possibilidades de serem reinseridos na sociedade. Esta visão foi mantida por anos, e tem sido um dos pontos mais criticados pela reforma psiquiátrica.
Além da medicação, eles possuem também pouquíssima autonomia dentro destas instituições e suas atividades diárias são controladas por meio de inúmeras regras. Como mostra o próprio filme, as

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