Zeína
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Beatriz Mariani Corrêa, 2 José Francisco Lopes Filho
Bolsista de iniciação Científica FAPESP/Ibilce/UNESP, discente do curso de Engenharia de Alimentos
Professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da UNESP/São José do Rio Preto - SP
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Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Rua
Cristóvão Colombo, 2265, Campus de São José do Rio Preto – SP, CEP 15054-000 e-mail: lopes@ibilce.unesp.br
RESUMO – A zeína é a principal proteína do milho contida no endosperma do grão. Devido ao seu baixo valor agregado vem sendo utilizada basicamente em formulações para ração animal. Em busca de alternativas para sua utilização de forma a agregar um maior valor, vem sendo desenvolvido resinas poliméricas biodegradáveis com base nessa proteína. Além de aumentar seu valor, há também grandes vantagens econômicas para as indústrias moageiras e produtores do grão de milho. A zeína possui grau de polimerização duas vezes maior que o necessário para produzir polímeros lineares de poliamida/poliésteres e quando processada com ácido oléico produz filmes plásticos flexíveis e transparentes com propriedades que permitem seu uso na área agrícola, de alimentos, odontologia, entre outros. Como é matéria orgânica, contribui para atender a crescente demanda por materiais biodegradáveis que não poluam o meio ambiente.
Palavras-Chave: zeína, biofilme, biodegradável
INTRODUÇÃO
O grão de milho possui aproximadamente
70 a 73% de amido, 9 a 10% de proteínas, 4 a 5% de óleos, 1 a 2% de cinzas, 2% de açúcares e 9 a
10% de fibras (JACKSON & SHANDERA, 1995).
Em função de sua composição química e valor nutritivo, destaca-se como um dos mais importantes cereais cultivados e consumidos em todo mundo, seja na alimentação humana ou animal (NUSSIO, 1990).
O Brasil, como terceiro maior produtor mundial de milho e primeiro