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A Otan e o Pacto de Varsóvia nunca travaram um conflito militar direto, mas fizeram o mundo refém de suas trocas de ameaças por mais de três décadas. Abastecidas pela obcecada corrida armamentista da Guerra Fria, as duas organizações simbolizaram o perigo mais imediato de uma guerra entre Estados Unidos e União Soviética. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) surgiu primeiro, em 1949, para lutar contra a expansão do comunismo e retaliar qualquer ataque soviético contra seus países-membros. A resposta da URSS veio em 1955 com o Pacto de Varsóvia, apoiado pelos países do bloco socialista e criado nos mesmos moldes da rival. Mas ocorreu uma mudança de rumo, com o tempo, porém, o papel das duas alianças militares desviou-se da proposta original. O Pacto de Varsóvia voltou-se para a repressão dos governos contrários ao regime socialista e das eventuais insurreições dos países integrantes. Tornou-se uma ferramenta de controle da URSS sobre seus territórios de influência e extinguiu-se em 1990, logo após a implosão do império soviético. A Otan, por sua vez, ampliou sua atuação: fixou-se nas trocas militares de técnicas de segurança com a Europa, nas intervenções de conflitos e até no combate ao narcotráfico. Hoje, agrupa também países do ex-bloco socialista que fizeram parte do Pacto de Varsóvia, como a Romênia e a Bulgária.
Otan
Países fundadores: Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Portugal, Reino Unido
Contingente: 1,367 milhão
Tanques e blindados: 9 900
Helicópteros armados: 1 475
Peças de artilharia: 2 875
Submarinos: 300
Porta-aviões: 28
Navios de superfície: 583
Intervenções polêmicas: Envio de soldados à província de Kosovo, nos Bálcãs, em 1999. Ficou marcada pelos constantes erros que levaram à morte dezenas de civis.
Pacto de Varsóvia
Países fundadores: Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia, Tchecoslováquia, União Soviética
Contingente: 1,425 milhão

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