Zapata

Análise fílmica: " Viva Zapata!"
Aluna: Leidimar Aparecida dos Reis
Ano de lançamento: 1952
País de Produção: Estados Unidos
Direção: Elia Kazan
Produção: Darryl F. Zanuck
Roteiro: John Steinbeck
Elenco: Alan Reed, Anthony Quinn, Arnold Moss, Jean Peters, Hoseph Wiseman, Marlon Brando
Gênero: Drama
Duração: 113min.
Este trabalho consiste e fazer uma análise do filme: "Viva Zapata!"1, relacionando com o texto "No caminho de Madero" 2. O filme inicia-se na Cidade do México, em 1909, quando uma delegação de camponeses do estado de Morelos vai até o palácio governamental para uma audiência com então preseidente Porfírio Diaz, que já governava de forma ditatorial há 34 anos (1877 a 1911).
Nesse período, o México estava passando por um considerável crescimento econômico e estabilidade política, ocorrendo também uma dependência do capital norte-americano. A política de Diaz baseava-se na exploração das classes menos favorecidas. Os caponeses foram reivindicar a posse de suas terras, que haviam sidos roubadas pelos latifundiários da região, e os mesmos estavam plantando cana-de-açúcar em suas terras, impedindo que plantassem seu milho. Dentre os camponeses que pediram uma audiência, se encontrava Emiliano Zapata.
O conflito iniciado um século antes recebeu um nome e um líder na tarde de 12 de setembro de 1909, quando os homens de Anenecuilco, um vilarejo no Estado de Morelos, no Centro-Sul, elegeram um novo dirigente. Ele acabara de completar trinta anos e estabelecera vínculos com os políticos de todo Estado devido a uma recente e desastrosa campanha eleitoral como candidato semi-independente para governador de Morelos. Ele era parceiro de uma fazenda e possuía um pouco de gado e de terra. Comprava e vendias cavalos e, quando não havia plantio percorria as aldeias do rio Cuautla com uma récua de mulas carregando mercadorias. Chamava-se Emiliano Zapata e, no devido tempo, viria a se transformar; primeiro em líder, depois em símbolo legendário do agrarianismo