Zalaquett
O texto tem boa conexão com os textos sobre a retomada das democracias nos países africanos enquanto o autor debate e descreve ações de Comissões da Verdade em diversos países, mas exemplificando em absoluto principalmente com os casos chileno e argentino dos anos 80.
O autor começa seu artigo dizendo que dizendo que no início dos anos 70 os direitos humanos começaram a ganhar muita importância na agenda dos superpoderes internacionais nas relações entre estados, e hoje em dia os direitos humanos deixaram de fazer parte apenas da agenda política simples e das decisões religiosas e começou a fazer parte do processo democrático e das questões éticas da política interna dos países.
Dois novos problemas emergiram no estudo dos DH: 1) A proteção dos DH em casos de conflito armado e violência política nas ditaduras etc. 2) E a relação dos direitos humanos com as atrocidades dos crimes comentidos na historia recente vinculados às ditaduras e casos políticos.
O texto continua apresentando exemplos específicos de casos em que as organizações de DH tiveram observando nos anos 80. Esses exemplos principais são as do caso Argentino com a vinda do governo de Alfonsín após a queda dos militares e como foi feito o julgamento dos casos de violência política no país, e o caso chileno pós Pinochet.
Zalaquett cita o sociólogo WEBER no escopo de que os lideres políticos quando adentram o campo da discussão de direitos humanos e em toda a sua agenda de comanda devem ser guiados pela ética de responsabilidade de todos, e não por sua ética de convicção própria.
Conectando esse sentido, o autor mostra normas que devem ser seguidas como princípios para as convenções internacionais de DH: a) A política que lida com os abusos aos DH passados deve ter dois objetivos: Prever que esses abusos ocorram novamente e reparar os danos já causados b) A política de restauração e prevenção deve ser legitimada e adota por convenções democráticas e seus elementos