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O Governo Itamar

Itamar chegou ao poder de maneira inesperada, era vice-presidente do, até então Presidente, Fernando Collor de Mello.
O país vivia um período conturbado, portanto o novo presidente procurou realizar uma gestão transparente, buscando apoio dos setores de esquerda e procurando atender aos anseios da sociedade brasileira.
Collor renunciou o cargo para impedir a cassação de seus direitos políticos, cabendo ao vice-presidente assumir o cargo máximo da nação, continuando assim o mandato, entre 1992 a 1994.
Itamar teve que lidar com os graves problemas que o país estava passando como a grande inflação e a estagnação do PIB, e prometeu resolver todos.
Na área política coube a Itamar cumprir o dispositivo constitucional que previa a realização de um duplo plebiscito tratando primeiramente do regime que deveria ser instaurado no país. Portanto a população escolheria entre a manutenção do regime republicano ou a restauração do regime monárquico. O segundo ponto do plebiscito escolheria a forma com que este governo deveria se organizar, sob forma presidencialista ou parlamentarista. Isto só confirmou o sistema já que já vinha sendo adotado, e ainda é, república presidencialista.
Outro fator importante adotado no governo Itamar foi a “CPI do orçamento” que procurou investigar denúncias relacionadas à corrupção e irregularidades no orçamento da União. Tais investigações revelaram o esquema dos chamados “anões do orçamento”, chamados assim por conta da pequena estatura que os envolvidos tinham no esquema de corrupção, todos parlamentares, ministros e ex-ministros, além de governadores estaduais.

Plano Real

Mas o fato que mais seja lembrado no período Itamar Franco é o de elaboração do Plano Real, que teve auxílio do senador Fernando Henrique Cardoso que foi recém-empossado como Ministro da Fazenda e que organizou uma equipe disposta a enfrentar o problema da