Xingu

XINGU

Na década de 1940 dois irmãos Orlando, Claudio e Leonardo Villas-Boas se aventuraram no interior do Brasil, mas especificamente em uma Missão de desvabradora que daria origem ao maior parque indígena do Brasil e do mundo nesta época. Orlando é o articulador entre as etnias indígenas e o poder oficial, responsável por brecar a ingerência externa. Já Cláudio, é o grande idealista e o mais consciente da contradição. E Leonardo é o menor, vibrante e corajoso. Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, mil quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar em 1961 o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica.
Os irmãos Villas-Boas de classe social media alta por meados de 1940 resolvem largar todo conforto da Cidade para se aventurarem em uma grande jornada de desbravamento pelo interior do Brasil, mais precisamente no Estado do Mato Grosso, numa terra desconhecida onde naquela época era habitada somente por índios e animais desconhecidos.
Se passando por simples trabalhadores se alistaram na Missão e começaram esta jornada, onde ao entrarem mata adentro descobriram as mais diferentes etnias indígenas, tendo que se acostumar com seus costumes, tradições e língua, mas com toda esta mudança de ares também veio as dificuldades. Na aventura, os Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Em seguida, deparam-se com os Kalapalos, os famosos e temidos que teriam matado o explorador inglês Percy Fawcett. Mas, apesar de toda a apreensão e ao contrário do que imaginavam, os irmãos ficam amigos do grande chefe Izarari, e se encantaram com a cultura e os costumes locais. Não previam ainda