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Capítulo 1: Teoria da Comunicação Conceitual e Abstrata

Após a apresentação dos vários conceitos, nota-se que a questão da comunicação é grande e tem uma complexidade que começa no dicionário, passa pela enciclopédia e termina em uma teoria geral da comunicação.
Diz-se no livro: “A arte retórica de Aristóteles é o primeiro trabalho sistemático sobre a retórica.” Pois antes desse trabalho houve outras referências sobre retórica e para isso é preciso saber como, quando, onde começaram essa pesquisa. Só os idosos, pois tinham mais tempo de vida, obtinham memória melhor e maior. Por isso a eloquência e oratória andavam juntas. Aristóteles não tinha o dom da oratória, mas escrevia para seus alunos. Segundo Aristóteles, são três os gêneros da retórica, assim como são três as categorias de ouvintes dos discursos. Com efeito, comporta três elementos: a pessoa que fala, o assunto de que se fala e a pessoa a quem se fala. O fim do discurso prende-se a esta última, que se chama o ouvinte. O discurso retórico apresenta o objeto e depois vai atrás de suas causas. A retórica busca o êxito, a eficácia. Mesmo que demore se concretizar, nota-se que a dialética colabora com a retórica, ao mesmo tempo em que a filosofia trata do que é verdadeiro ou falso. A retórica procura o que ainda não existe. Antes de surgir enquanto tema de estudo, a comunicação apareceu na publicidade e na propaganda, os chamados meios de comunicação de massa: jornal, fotografia, cinema, rádio, televisão e na internet, o que faz com que o público compre o produto indicado. De todos os modelos de comunicação que foram propostos, o de maior aceitação e influência mundial foi o de Shannoiv e Weawer. A teoria matemática da comunicação apresenta três problemas em “relação à finalidade desejada” no ato de comunicação. O primeiro é de natureza técnica, isto é, “com que exatidão pode ser transmitida os símbolos da comunicação”. Já o segundo é uma questão delicada e semântica “com que pressão os símbolos