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2393 palavras 10 páginas
Universidade Estadual de Goiás
Unidade Universitária “Cora Coralina” – Cidade de Goiás
Departamento de História
HISTÓRIA MEDIEVAL
SERVIDÃO E SENHORES FEUDAIS
Yone de Carvalho
Dulce Amarante da Silva Ramos

Servidão e Feudalismo são conceitos utilizados pelo historiador para nomear um conjunto de relações reais estabelecidas entre os homens no processo de produção e reprodução da vida material. Como categorias analíticas, essas palavras fazem parte de teorias, que explicam a estruturação e os mecanismos diacrônicos de transformação das sociedades.
Na teoria marxista dos modos de produção, o feudalismo é um dos estágios pelos quais passam as sociedades em sua evolução temporal (comunitário primitivo, asiático, escravista, feudal, capitalista, seguido pelo socialista e comunista). Nesse sentido, feudalismo é um conceito aplicável a sociedades diferentes no tempo e no espaço, pois define-se como um sistema de relações sociais de produção ligadas a um certo grau de desenvolvimento das forças produtivas. Segundo o historiador Perry Anderson, “...foi um modo de produção dominado pela terra e por uma economia natural, no qual nem o trabalho nem os produtos do trabalho eram mercadorias. O produtor imediato, o camponês, estava ligado aos meios de produção (o solo) por uma relação social específica. A fórmula literal dessa relação era fornecida pela definição jurídica de servidão (glebae adscripti), ou vinculados à terra (servos da gleba): os servos tinham uma mobilidade juridicamente limitada. Os camponeses que ocupavam e cultivavam a terra não eram seus proprietários. A propriedade agrária era controlada em regime provado por uma classe de senhores feudais que extraía dos camponeses um excedente por meio de relações político-jurídicas de coerção. Esta coerção extra-econômica, que assumia a forma de prestações de trabalho (corvéias), rendas em espécie ou tributos consuetudinários entregues pelo camponês ao senhor individual, era exercida quer no

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