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Até o século XVI, a forma usual de produzir calor consistia em queimar madeira, resíduos agrícolas e esterco animal, e o trabalho de que se necessitava era realizado com a ajuda de animais. A utilização de energia hidráulica e de moinhos é bem antiga, todavia eram também utilizadas outras fontes de energia, sem que fossem afetados os recursos fundamentais da natureza. (Brinkworth, 1982, p.08 apud Theis, 2001, p.13)

Até o final do século XVIII, porém, a produção de carvão nas minas alcançou a cifra de dez milhões de toneladas anuais. Nessa época, iniciou – se na Grã – Bretanha o processo de industrialização e a demanda por energia rapidamente ultrapassou o que poderiam satisfazer, por si só, as fontes renováveis. (Brinkworth, 1982, p.09 apud Theis, 1996, p.13)

A partir do momento que as fontes renováveis não satisfaziam mais as necessidades dos setores produtivos e dos consumidores, outras fontes assumiram lugar de destaque. Segundo BÔA NOVA (1985 p. 54-79 apud Theis, 1996, p. 48) “Embora os combustíveis fósseis fossem conhecidos desde a antiguidade, é somente a partir do final do século XVIII que se inicia a substituição maciça de energia solar por recursos fósseis.”. A revolução industrial acarretou mudanças notáveis no modo de vida das pessoas que viviam nos países que se industrializaram. Ouve intenso êxodo rural e uma busca acalorada pelo avanço tecnológico.

Como diz Brinkworth (1982, p.11 apud Theis, 1996, p.49) A forma como tem progredido as nações desenvolvidas supõe a transformação das condições de vida em que se encontrava a maior parte da população que trabalhava na agricultura, até alcançar sua progressiva mecanização e urbanização, levando cada vez mais pessoas, e também a produção de energia e fabricação de bens de consumo, a se concentrarem em cidades.

Assim, a sociedade do progresso desenfreado foi a maior responsável pelo desgaste excessivo dos recursos disponíveis. De forma que somente após constatarem o perigo desse modelo

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