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Alunos:
Escola Rolando Laranjeira barbosa serie:3ºC Trabalho Sociologia

Quanto mais religiosos são os habitantes de um país, mais pobre ele tende a ser. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita em 114 países e divulgada no último dia 31 de outubro que mostra uma correlação forte entre o grau de religiosidade da população e a renda “per capita”. Vale lembrar que esse tipo de correlação é quase sempre traiçoeira. Quando duas variáveis estão correlacionadas (no nosso caso, Religião e Pobreza), é possível que uma delas seja a causa da outra ou vice-versa.
Desde o século 19, a sociologia tem preferido apostar na tese de que a pobreza facilita a expansão da religião. “Em geral, as religiões ajudam seus adeptos a lidar com a pobreza, explicam e justificam sua posição social, oferecem esperança, satisfação emocional e soluções mágicas para enfrentar problemas imediatos do cotidiano”, diz Ricardo Mariano, da PUC-RS. “As religiões de salvação prometem ainda compensações para os sofrimentos e insuficiências desta vida no outro mundo”, acrescenta. Sem descartar um papel para as explicações sociológicas mais tradicionais, que chama de “fator ópio do povo”, Daniel Sottomaior, presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) levanta algumas hipóteses na direção contrária, isto é, de que a religião é causa da pobreza. “Ela promove o fatalismo e o deus-dará”, diz. Em certos lugares, ela desestimula a educação e impede a adoção do pensamento científico. Além disso, afirma Sottomaior, “a religião não apenas não gera valor como sequestra bens, dinheiro e mentes que deixam de ser empregados em atividades econômicas e de desenvolvimento”.
Para os religiosos ouvidos pela Folha na ocasião, é um terceiro fator, a riqueza, que pode reduzir o pendor das pessoas à religiosidade. Segundo o padre jesuíta Eduardo Henriques, “a abertura a Deus é inversamente proporcional à segurança oferecida pela estabilidade

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