WEG enie eficiencia energetica com aplicacao de motores de imas permanentes artigo tecnico portugues br

1568 palavras 7 páginas
Eficiência energética com aplicação de motores de imãs permanentes

Rodrigo Augusto Neves
Engenheiro Eletricista

Helder Pires Luca
Engenheiro Eletricista

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Resumo

Nas plantas industriais, o consumo de energia elétrica representa uma parcela importante nos custos de produção. Os motivos vão desde características inerentes ao projeto, até instalações sem qualidade e aplicações inadequadas. Neste cenário, os motores elétricos têm papel determinante pelo amplo uso na indústria devido versatilidade e eficácia. Mas melhorias e inovações sempre são necessárias e devido ao grande uso de motores, cria-se uma série de oportunidades no mercado nacional para evolução e melhoria na aplicação deste equipamento.
O filtro de mangas da seção de rebarbação do departamento da Fundição I da empresa
WEG Equipamentos Elétricos S.A., é um exemplo, pois possui dezesseis pontos de captação de particulados, porém três pontos ficam inoperantes (em média 12h/dia) devido às variações de demanda no processo. Sendo assim, estes pontos ficam exaurindo desnecessariamente, elevando o custo operacional de todo o sistema.
Foi desenvolvido um projeto de eficiência energética para reduzir o consumo de energia elétrica no sistema de exaustão do filtro de mangas. A solução passa pela substituição do sistema tradicional, com um motor de indução acionado diretamente pela rede por um motor de imãs permanentes acionado por inversor de frequência e de um transmissor de pressão para monitoramento do sistema de filtração.

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Introdução
A história do motor elétrico tem início em 1600 o cientista inglês William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada De Magnete, descrevendo a força de atração magnética.
Porém, o fenômeno da eletricidade estática já havia sido observado antes pelo grego Tales, em
641 a.C., ele verificou que ao friccionar uma peça de âmbar com um pano, esta adquiria a propriedade de atrair corpos leves, como pêlos, penas, cinzas, etc.
O físico dinamarquês Hans Christian Oersted, ao

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