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Desmatamento causa desequilíbrio ambiental em Campos

Há dois séculos Campos tinha 90% de cobertura florestal. Hoje esse percentual não passa de 4,5%, número que muito preocupa ambientalistas e órgãos responsáveis pela proteção ao meio ambiente. A degradação é uma realidade comum na maioria dos municípios da região. Os desmatamentos e queimadas continuam acontecendo desenfreadamente, mesmo com o trabalho de fiscalização realizado pelos órgãos competentes. Segundo o Instituto Estadual de Floresta (IEF), só em 2005 foram degradados 527 mil m² de área no Norte Fluminense, o equivalente a mais de 52 campos de futebol.
Essas ações ilegais, causam um enorme impacto ambiental, auxiliando principalmente no avanço do efeito estufa, o qual segundo o ambientalista Aristides Artur Sofiatti, já pode ter alcançado um quadro irreversível, influenciando a mudança climática.
Durante alguns anos Campos foi o município onde mais se registrava degradação ao meio ambiente. Hoje, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis ocupam esse posto. Eles são responsáveis por quase metade da atuação do IEF, que fiscaliza áreas denunciadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministérios Públicos Federal e Estadual.
De acordo com o gestor do IEF em Campos, Haroldo Jorge Pereira, a tendência é que a cada ano o volume de áreas degradadas diminua, já que no ato da notificação aos infratores é feito também um trabalho de orientação. Mas não é isso que mostram os números. Em 2005 foram degradados 400 mil m² a mais de área, em relação a 2004.
No último relatório anual feito pelo órgão, em dezembro de 2005, foram registradas 40 apreensões de material lenhoso, 104 notificações, abertura de 116 processos e 49 autos de constatação lavrados, sendo a maioria deles direcionada às cerâmicas. "Autuamos quase 50% das 102 cerâmicas que vistoriamos no ano passado. Em poucos casos pudemos fazer apenas a notificação, já que a quantidade do material

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