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– capitulo um
Este presente trabalho tem como plano de estudo, comparar as práticas de lazer de jovens entre dezoito e vinte e cinco anos, residentes de duas regiões distintas socioeconomicamente na cidade de São Paulo.
Para realizar tal pesquisa, têm-se como base diferentes definições a serem consideradas. O grupo escolhido para a produção de nossa pesquisa sobre o lazer em dois diferentes bairros da cidade de São Paulo foi o de jovens, de periferia e de bairros privilegiados. Isso porque, acreditamos que não exista grupo mais expressivo e diferenciado do que essa faixa de população, principalmente se levado em consideração que os tipos de atividades realizadas pela “faixa etária” sejam característica forte das diferenças sociais em que vivemos.
Para essa pesquisa, consideramos como “jovens” indivíduos entre dezoito e vinte e cinco anos, embora, segundo muitos autores afirmam em suas pesquisas, seja difícil definir uma faixa etária para se considerar como jovem. De acordo com Uvinha (2001), é complicado atribuir-se um divisor entre as fases de adolescência e vida adulta. Segundo ele, nem todas as sociedades possuem as mesmas considerações, o que faz com que seu começo, meio e fim estejam diretamente ligados ao convívio social onde o indivíduo está inserido. Desta forma, sabemos, por exemplo, que um indivíduo que frequenta determinada casa noturna da cidade de São Paulo pode ter tanto dezenove anos, quanto vinte e sete.
De acordo com Bourdieu (1983), não se deve cometer o erro de declarar jovens, como uma unidade social, um grupo dotado de interesses comuns, e associar tais interesses com uma determinada faixa etária. Segundo Carrano (2000, p. 14-15), quando nos referimos a jovens, precisamos considerar “a heterogênea realidade das sociedades complexas”. Segundo esse autor, a indefinição sobre o conceito de jovens, vem das características dessa situação de complexidade, onde ter certa idade ou entrar no mercado de trabalho não significa, necessariamente,

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