WALDEN II

6269 palavras 26 páginas
Matrizes Do Pensamento Psicológico

Luiz Cláudio M. Figueiredo. Editora Vozes, S. Paulo, 1991
Resumo feito por Sheila P. Couto de S. Nogueira.
Introdução

A Psicologia, desde o seu nascimento oficial como ciência independente, vive uma crise permanente caracterizada pela grande diversidade de posturas metodológicas e teóricas, que, por atuarem como geradores de uma variedade de escolas e “seitas”psicológicas, foram denominadas matrizes do pensamento psicológico.
Capítulo I – A Constituição do Espaço Psicológico
A partir do século XVII pode-se observar uma redefinição das relações sujeito/objeto. A razão contemplativa passa a ser substituída pela razão e ação instrumental. A finalidade utilitária emerge como justificativa e legitimação da ciência, ao lado da Tradicional buscada verdade objetiva. Este novo modo de existência prático-teórico se fará reconhecer na obra de vários filósofos, entre eles, Francis Bacon (onde aparecerá de forma nítida e sistematizada) e Descartes.
Desde então a subordinação do conhecimento científico à utilidade, à adaptação e ao controle, bem como a modelação da prática científica pela ação instrumental alcançaram realce cada vez maior, sendo que a instrumentalidade do conhecimento converte-se numa das determinações internas da ciência. Com essa valorização apenas do tecnicamente manipulável (o real), surge por parte de Bacom uma luta sistemática contra as inclinações inatas ou aprendidas dos homens (doutrina dos ídolos) que bloqueiam ou deformam a visão objetiva da natureza.
Instaura-se a disciplina do método, compartilhada também por Descartes.
Na doutrina dos ídolos (Bacon) e na dúvida metódica (Descartes) encontram-se todos os discursos de suspeita que a Idade Moderna elaborou para identificar e extipar, ou pelo menos neutralizar a subjetividade empírica. E embora a evidência dita empírica ainda fosse para Bacon a base segura para se fundar e validar o conhecimento objetivo, já no século XVIV, a doutrina das qualidades

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