Vírus

Vírus Influenza A (H1N1).

O vírus de influenza A (H1N1) de origem suína que ficou popularmente conhecido como “gripe suína” foi relatado em março de 2009 tendo início de uma epidemia de gripe no México. Por definição do Ministério da Saúde o vírus causa uma doença respiratória aguda e sua principal complicação é a pneumonia que pode levar a internação hospitalar e pode seguir a óbito. Dentro de pouco tempo começou a ocorrer casos semelhantes em outros países o vírus vinha se propagando rapidamente. Com este sinal um alerta de pandemia foi emitido em 25 de abril de 2009 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

- Características Morfológicas:

O novo subtipo do vírus Influenza A (H1N1) caracteriza-se como um rearranjo triplo de genes humanos, aviários e suínos, ou seja, é a combinação de genes que ainda não haviam sido identificados entre os vírus de origem humana e/ou suína. O vírus da Influenza em seus genomas eles codificam três enzimas polimerases (PB1,PB2,PA), duas glicoproteínas de superfícies principais a Hemaglutina (HA) e a Neuraminidase (NA) de onde se tirou o “H” e “N” das variações de vírus (H1N1, H3N2,e tc) além de três proteínas estruturais (NP, M1, M2) e duas proteínas não estruturais envolvidas na exportação nuclear (NS1,NS2). As duas glicoproteínas HÁ e NA estão envolvidas, respectivamente com a ligação a receptores de superfície da célula hospedeira e com a liberação de viriões ( partícula viral infecciosa) á partir das células hospedeiras, e são nelas que se concentram a maioria dos estudos da evolução viral pois são as principais responsáveis pela adaptabilidade, variabilidade e virulência deste vírus. Existem 16 subtipos conhecidos de Hemaglutina (HA) virais e 9 subtipos conhecidos de proteínas Neuraminidases (NA) encontradas na superfície do vírus Influenza A, as quais recombinam-se podendo criar variações novas de vírus da gripe. Os vírus