VÍDEOS DIGITAIS ANÔNIMOS: documento, discurso e verdade - Felipe da Silva Polydoro

410 palavras 2 páginas
Por André Luiz Silva Caldas
Resenha

O artigo “VÍDEOS DIGITAIS ANÔNIMOS: documento, discurso e verdade” de Felipe da Silva Polydoro, publicado em São Paulo – SP no dia 19 de outubro de 2012, aborda sobre a influência de vídeos amadores no campo jornalístico e histórico do mundo. Ele divide esses vídeos em dois campos, o de amadores não graduados em áudio visual e amadores anônimos, quando não se sabe quem fez a filmagem. Esses arquivos são feitos por dispositivos digitais dotados de câmera como celulares e tablets.
Ele aborda também que hoje em dia é muito comum acharmos vídeos desse gênero circulando pela internet e em jornais como documento oficial de um fato ocorrido e exemplifica com o atentado terrorista de 11 de setembro.
Em outro tópico o autor também aborda questões como a realidade e veracidade existentes nas imagens. Ele argumenta que, mesmo que as imagens apresentem conteúdo real e transparente na abordagem dos fatos, precisamos compreender o contexto ideológico, social e econômico contidos nelas.
Polydoro aborda também sobre “a estética dos vídeos anônimos”. Ele fala que são em sua normalidade planos-sequência e acredita que descende do neorrealismo e um de seus precursores André Bazin. Ele cita também que “A diferença é que as imagens anônimas não resultam de uma linguagem deliberadamente selecionada por um diretor-autor. Nos registros amadores, a precariedade da captação, a ausência de montagem, a instabilidade no manejo decorrem da falta de conhecimento técnico do operador.”
O autor pontua também diferenças entre imagens capturadas por câmeras amadoras e câmeras de segurança. Ele acredita que um indivíduo ao manejar um dispositivo fílmico, por vício, acaba sendo influenciado por uma contemporaneidade onde existem muitas obras que apresentam estética de enquadramentos e movimentos de câmera.
Felipe Polydoro utiliza-se do atendado de 11 de setembro para argumentar suas ideias apresentadas ao decorrer do artigo. O jornalista fala que

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