Vícios, artifícios e modismos
1. Linguagem
Falar em público não é tão difícil; difícil é encontrar quem fale bem, com clareza, objetividade, sem vícios ou modismos.
Todos os dias somos atingidos por um novo modismo – seja pela peça publicitária, por algum programa televisivo ou por uma celebridade. É necessário, portanto, que cuidemos de nosso vocabulário como cuidamos de nossa aparência ou de nossa saúde a fim de que ele não se torne pobre, fraco, viciado pelos jargões da mídia.
A linguagem apresenta variações de acordo com a região geográfica, nível sócio-cultural, faixa etária ou nível de informalidade entre os falantes. Deve-se, portanto, antes de tudo, saber o quê, para quem, como e onde empregar a linguagem correta, de acordo com as necessidades do público alvo.
2. Ortoépia e Prosódia
A ortoépia ocupa-se da boa pronunciação das palavras, no ato da fala. É fonética prática, dinâmica e preceitua:
2.1. a perfeita emissão das vogais dos grupos vocálicos de acordo com a norma culta: feixe, chover, roubo, rouba, bússola, moleque, caranguejo, mendigo, meteorologia, por exemplo.
2.2. a articulação correta e nítida dos fonemas consonantais: mulher, comer, mal, obter, admirar, decepção, ritmo, por exemplo.
2.3. a correta e adequada ligação das palavras na frase: "No início da escada, encontramos um túnel escuro, que atravessamos correndo".
A prosódia é a parte da fonética que tem por objetivo a exata acentuação tônica das palavras. Portanto, são:
oxítonas: nobel, novel, refém, ureter. paroxítonas: avaro, aziago, ciclope, decano, filantropo, misantropo, gratuito, fortuito, ibero, pegada, pudico, rubrica, têxtil. proparoxítonas: ágape, âmago, amálgama, ômega, protótipo, zênite, ínterim.
3. Silabada
São os erros de prosódia, ou seja, quando o falante acentua de forma inadequada a palavra, principalmente na fala.
4. Metafonia
Há muitos substantivos cuja formação do plural não se manifesta apenas por meio