Válvulas Solenoides
Um dos principais usos da solenoide é na Válvula Solenoide, empregada em bombas automáticas de combustíveis e bebidas, irrigação de parques programada por setores e de áreas de cultivo, fontes de águas dançantes, equipamentos para solda a oxiacetileno, solda elétrica sob atmosfera inerte, sistemas contra incêndio, medidores de líquidos ou gases, reguladores de níveis de líquidos, máquinas engarrafadoras, sistemas de tratamento de água, expulsores pneumáticos, processos de niquelação, sistemas antirroubo ou seleção de combustíveis em automóveis, sistemas de calefação (por ar quente, vapor, óleos quentes), sistemas criogênicos de laboratórios ou indústrias, etc.
A Válvula Solenoide é composta de uma Bobina Solenoide e o Corpo. A Bobina consiste de um fio enrolado em torno de um cilindro conectado ao Corpo. O Corpo é o segmento em contato direto com a tubulação, por onde o fluido atravessa se o Plugue Modulador (um pistão com mola) estiver levantado. Nas válvulas de ação direta, o cilindro do solenoide é mecanicamente ligado ao Plugue e diretamente permite ou bloqueia a circulação do fluido, através de uma força no centro do cilindro, gerada com a passagem de corrente elétrica pelo fio da Bobina. Nas válvulas pilotadas internamente, existem três orifícios internos, conforme mostram as figuras abaixo. Nesse caso, utiliza-se também da pressão nos três orifícios para controlar a circulação do fluido e puxa um êmbolo para cima, levantando sua agulha. Assim, estabelece-se um fluxo do topo do Plugue Modulador (P) para a saída da válvula (T), abaixando a pressão no topo do Plugue. Com a pressão no topo do Plugue menor e a pressão de entrada superior, o Plugue se desloca para cima e abre a válvula. O fechamento ocorre na ausência da corrente elétrica, quando o próprio peso do êmbolo o faz descer à sua posição original.
As válvulas também podem ser classificadas quanto ao número de vias que possuem, que especificam suas diferentes