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1.1. O fim do modelo soviético
Uma nova política

Em março de 1985, Mikhail Gorbatchev é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética.
Gorbatchev enceta uma política de diálogo e aproximação ao Ocidente, propondo aos Americanos o reinício das conversações sobre o desarmamento. O líder soviético procura assim criar um clima internacional estável que refreie a corrida ao armamento e permita à URSS utilizar os seus recursos para a reestruturação interna.
Neste contexto, Gorbatchev anunciou o seu programa de reformas designado Perestroika. Este programa previa a alteração do modelo de planificação económica em vigor desde Estaline, [descentralizar a economia], através da concessão de mais autonomia às empresas, criação de um setor privado com maior grau de flexibilidade para responder às solicitações do mercado e uma abertura social e política (glasnost, transparência), de modo a incentivar a participação dos cidadãos e na viabilização da realização de eleições livres e pluripartidárias – abertura democrática.

Perestroika: Reestruturação profunda do funcionamento do modelo soviético empreendida por M. Gorbatchev, a partir de 1985.

O colapso do bloco soviético

A contestação ao regime imposto por Moscovo alastrou e endureceu, começando a abalar as estruturas do poder. Gorbatchev passou a olhar as democracias populares como uma “obrigação” pesada, da qual a URSS só ganhava em libertar-se.
No ano de 1989, uma vaga democratizadora varre o Leste: os partidos comunistas perdem o seu lugar de “partido único” e realizam-se as primeiras eleições livres do pós-guerra.
Neste processo, a “cortina de ferro” que separava a Europa levanta-se finalmente: as fronteiras com o Ocidente são abertas e, em 9 de novembro, cai o Muro de Berlim.
Depois de uma ronda de negociações entre os dois Estados alemães e os quatro países que ainda detinham direitos de ocupação, a Alemanha reunifica-se.
No mês seguinte é anunciado, sem surpresa, o fim do Pacto de

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