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754 palavras 4 páginas
"Faça o que eu falo, não faça o que eu faço". Este é um dos piores erros que os pais costumam cometer: a incoerência entre palavras e atitudes. Os filhos percebem rapidamente as contradições dos pais e é nessa brecha que entram com força total. Quando percebem a nossa incoerência, estão com a faca e o queijo na mão. E têm toda razão ao dizer que mentimos. A criança associa a contradição à mentira. Então, a melhor atitude é ser sempre claro, transparente e verdadeiro, mesmo que isto seja muitas vezes desagradável. Pais que mentem ou têm atitudes dúbias ou contraditórias, não têm autoridade para exigir nada. Quando a criança se acostuma a ouvir a verdade ela se habitua a dizer a verdade também. A transparência na relação entre pais e filhos é imprescindível. Mentiras geram homens fracos e mentirosos. Verdades geram homens corajosos e confiantes. Não tenha condutas que reprovaria neles. Eles são nossos espelhos e refletem nossas condutas.
Assuma com convicção o seu papel dentro da família. Pai é pai. Mãe é mãe. Filho é filho. E não existe possibilidade de troca de papéis. Filho não é confidente da mãe nem coleguinha do pai. Não importa nem mesmo quem vai assumir o papel de pai ou de mãe, mas que alguém o faça de forma clara! Deixe para ser confidente de seus filhos quando eles já forem adultos.
Infelizmente, com a "evolução"(?!) da nossa sociedade, houve uma inversão total dos papéis. Hoje são os filhos que mandam na casa, que ditam as normas, que estabelecem as regras, os horários; que negociam as notas do colégio, que manipulam, que subornam, que compram indulgências.
Por excesso de zelo, de medo de errar, os pais vivem coagidos pelos filhos. Por excesso de cuidados, não sabem mais como agir, são incapazes de assumir a autoridade e, principalmente, a autenticidade de seus sentimentos. E esta, talvez, seja a chave da felicidade familiar: a autenticidade dos sentimentos. Ninguém mais ousa expressar sua raiva, sua indignação, seu descontentamento. Para tudo se tem

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