volumetria de complexação

Universidade de Brasília – Instituto de Química
Química AnalíticaExperimental

Experimento 5 - Volumetria de complexação: determinação de cálcio em água.
Introdução
Grande parte dos íons metálicos reage com espécies doadoras de pares de elétrons para formar complexos ou ainda compostos de coordenação. As espécies doadoras, denominadas ligantes, devem possuir, no mínimo, um par de elétrons desemparelhados para permitir a formação da ligação. Por ser a água um agente ligante, a maioria dos íons metálicos em solução formam complexos com esta, os denominados aquacomplexos. Sabendo que o número de coordenação é o número de ligações covalentes que o cátion tem tendência a formar com os doadores de elétrons, pode-se dizer que as espécies formadas como resultados da coordenação podem ser eletricamente neutras, negativas ou positivas.
A volumetria de complexação baseia-se em reações que envolvem um íon metalíco M e um ligante L com a formação de um complexo estável o suficiente para permitir a identificação do ponto final. O caso mais simples é o observado, por exemplo, nas titulações onde o agente complexante é o ácido etilenodiaminotetracetico (EDTA) que ocorrem sempre com estequiometria 1:1, ou seja, para cada mol de íon metálico será necessário um mol de EDTA para a complexação do metal. Isto é, a reação ocorre como no esquema 1. [1,2]
M++EDTA MEDTA Esquema 1.
Materiais e métodos
Foi seguido o roteiro do experimento.
Resultados e discussão
Preparo da solução de EDTA
Para o preparo da solução titulante foram utilizados 0,9942 gramas de EDTA. Utilizando a equação 1, que a massa molar do EDTA é 372,25 g/mol e que 0,25 L era o volume do balão onde foi preparada a solução, obteve-se que a concentração exata da solução de EDTA é 0,0136 mol/L.
Titulação do “branco” com o EDTA preparado.
Para a titulação do branco obteve-se 0,4 mL, ou seja, para todos os volumes medidos posteriormente, esses 0,4 mL devem ser subtraídos para descontar elementos