Vitor lacutissa

739 palavras 3 páginas
Capítulo 1 – Que é uma tese e para que serve No primeiro capítulo de seu livro, Umberto Eco procura esclarecer a qual público seu estudo pretende atender, cheio de ironia e um quase sarcasmo (sempre bem pontuado), inclusive é neste capítulo que ele diz que o livro não é destinado àquelas pessoas que estão à procura de uma receita pronta ou que querem elaborar uma tese em um mês apenas para obter o título de graduando (ou mestre, ou doutor). Ele também discorre bem acerca da obrigatoriedade de se fazer uma tese para obter-se um título específico, desde mestre e doutor até ao próprio licenciado. E traça um pequeno histórico do tempo em que as universidades eram privilégio apenas da elite. E do aspecto benéfico que isso traduzia na produção de teses: um pesquisador que trabalha e que não possui certas regalias financeiras, dificilmente produzirá uma tese que um abastado produziria, justamente devido às variações diastráticas. Umberto Eco diz que, para aqueles que estão procurando livrar-se com mais comodidade da criação de uma tese, há duas opções:
a) investir uma quantidade razoável de dinheiro para que outra pessoa faça a sua tese;e
b) copiar uma tese já pronta. A ironia reside não apenas nessas soluções ilegais e paradoxais como também em seu caráter conclusivo: se esse é o seu perfil, largue agora o livro. Em seguida, partindo para uma teorização propriamente dita, Eco esclarece os dois conceitos mais típicos de tese: a tese de pesquisa e a tese compilativa A tese compilativa: é um documento que faz uso de todo um acervo bibliográfico para então conferir ao jovem pesquisador o poder de dissertar acerca do tema escolhido, através do estudo de vários outros autores do determinado tema, o pesquisador sente-se à vontade para resumir as teorias. Já a tese de pesquisa é mais voltada à prática dos estudos realizados. Capítulo 2 – A Escolha do Tema TESE MONOGRÁFICA x

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