Visão Marxista no filme Inside Jobs

A crise de 2008, marcada pela desregulamentação da indústria financeira dos Estados Unidos da América e com isso o investimento de capital de risco por parte dos Bancos com dinheiro dos próprios clientes, além de um complexo sistema de vendas - denominado securitização- criado por bancos de investimento, conglomerados financeiros e companhias de seguro securitizadas, mostrou que a Política e a Economia no sistema Capitalista é uma relação frágil que precisa ser observada cautelosamente. Essa crise começou a originar-se quando diversos políticos, como Bush Jr., davam maior liberdade e negociavam com essas empresas, afinal, é uma via de mão dupla, há interesses dos dois lados: por parte dos políticos, dinheiro e poder e por parte das grandes empresas, liberdade para agirem e mais dinheiro. Sendo assim, a relação entre Política e Economia é recíproca, pois caso haja impacto em uma, a outra sofrerá também. Principalmente no capitalismo, onde essa relação, apesar de forte, é marcada por uma coesão de um fio apenas. Ou seja, apesar de uma estar ligada totalmente a outra, o atual sistema capitalista defende a pouca intervenção estatal na economia. O mesmo já não ocorre no Socialismo, no qual o Estado interfere diretamente e totalmente na Economia, ficando evidente que é uma relação tão arriscada quanto a Capitalista, pois deveria um Estado intervir totalmente em sua Economia e deter tamanho poder, ainda mais nas sociedades atuais? Sob essa visão, analisamos que os pensamentos Marxistas estão começando a ressurgir, principalmente após a crise de 2008, porém com outro viés: como uma forma de enxergar o mundo e a compreender melhor o capitalismo e o motivo desse estar fadado a ter diversas crises, podendo assim evitar uma maior desigualdade no mesmo. Ao falarmos de desigualdade, a crise de 2008 é um ótimo exemplo. Afinal, pouquíssimos ganharam de milhões a bilhões, enquanto que muitos ficaram desempregados, perderam suas casas e passaram dificuldades. E o pior dessa