Visão sistêmica refernete a Copa do Mundo

302 palavras 2 páginas
O documentário “A caminho da copa” nos gera uma discussão sobre o acontecimento em que nosso país está vivenciando.
Teoricamente, o evento da Copa Do Mundo trará benefícios ao país nos ramos da infraestrutura, transportes entre outros.
Devemos considerar que o investimento é relevante nos estádios, entretanto no final quem paga a conta somos todos nós. Um exemplo disso é a Arena Amazônia, em Manaus, que tinha valor inicial estimado em 449,5 milhões e que hoje está a 669,5, ou seja, 34% a mais. Consideramos também que esta região sequer possui um time de futebol da primeira divisão, e aí que fica a pergunta: quem então vai utilizá-lo?
Segundo o site da BBC Brasil, até o mês de maio cerca de 250 mil pessoas serão desalojadas devido as obras em preparação para o Copa. Porém, nossa Constituinte é muito clara “Todo cidadão tem direito a moradia” e em casos de remoção é necessário: 1º Respeito aos direitos humanos;
2º Respeitado os direitos humanos, haja reassentamento ou compensação financeira;
3º No caso de reassentamento, não deve em hipótese alguma deixar alguém sem moradia e tampouco em condições piores que eu ela já possuía.
E nós por um acaso paramos para pensar porque que essas obras estão sendo feitas próximas às comunidades ao invés de bairros nobres? A resposta é óbvia: para que tudo saia mais barato. E o mais insensato disso tudo é que muitas dessas comunidades possuem a titulação de terras, que comprovam que aquele local lhes pertencem.
Em suma, façamos das palavras de Toni Sandro de Oliveira, diretor da empresa São Paulo Convention & Visitors Bureau, as nossas “A copa não é da população, a copa é da FIFA”.

Relacionados

  • Suiinocultura
    98244 palavras | 393 páginas